Hoje, 28 de julho, marca o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. No Brasil, a lei nº 13.802/2019 instituiu o Julho Amarelo - mês de combate às hepatites virais. A campanha busca conscientizar e informar a população sobre essas infecções que, na maioria das vezes, são silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas, e são um grave problema de saúde pública mundial.

Segundo o Ministério da Saúde, conforme dados atualizados na nova edição do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais de 2022, "de 2000 a 2021, foram notificados 718.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Destes, 168.175 (23,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 264.640 (36,8%) aos de hepatite B, 279.872 (38,9%) aos de hepatite C e 4.259 (0,6%) aos de hepatite D. Os óbitos por hepatite C são a maior causa de morte entre as hepatites virais. De 2000 a 2020, foram identificados 62.611 óbitos associados à hepatite C (76,2% do total de óbitos por hepatites virais). Em todos os casos, as notificações de casos representaram queda nos últimos anos. A Hepatite A, por exemplo, apresentou redução de 95,6% entre 2011 e 2021."

Para que esse número continue a cair, ações de vigilância, prevenção e controle, além da realização de exames de rotina, se tornam imprescindíveis na luta contra as hepatites virais.

Importante lembrar que o SUS oferece vacinas e tratamento para todos os tipos de hepatite. A melhor estratégia de prevenção da hepatite A e B é a vacina, altamente eficazes e disponíveis nas salas de vacinação de todo o país. Apesar de não existir vacina contra a hepatite C, existe tratamento e cura, com medicamentos disponibilizados no SUS.

Conheça um pouco sobre os tipos de hepatites virais, suas formas de transmissão e prevenção:

HEPATITE A: Transmissão fecal-oral ou sexual. Tem vacina.

HEPATITE B: Não tem cura, mas tem vacina para todas as idades e o tratamento é gratuito pelo SUS.

HEPATITE C: Tem cura e tratamento gratuito pelo SUS.

HEPATITE D: Tem vacina (a mesma da hepatite B). Causa infecção crônica, com grave evolução.

HEPATITE E: Transmissão fecal-oral ou consumo de carne suína malcozida ou crua. Possui ocorrência rara no Brasil.

Informe-se! Faça o teste! Previna-se!

Fonte: Ministério da Saúde